O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, abriu nesta segunda-feira (1º) a conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) que é crucial para se evitar os efeitos mais desastrosos da mudança climática, um desafio agravado pela incapacidade das grande nações industrializadas de concordar com compromissos mais ambiciosos.
Apesar do presidente Jair Bolsonaro não ter comparecido
presencialmente, uma brasileira fez um discurso logo na abertura do evanto:
Txai Suruí, uma ativista de 24 anos.
"Meu nome é Txai Suruí, eu tenho só 24, mas meu povo vive na Amazônia há cerca de 6.000 anos. Meu pai, o grande chefe Almir Suruí, me ensinou que nós devemos ouvir as estrelas, a lua, os animais e as árvores. Hoje, o clima está aquecendo, os animais estão desaparecendo, os rios estão morrendo, e nossas plantas não florescem como antes. A Terra está falando, e ela nos diz que não temos mais tempo", disse ela.
A ativista de 25 continuou: "Precisamos de um diferente caminho, com mudanças globais. Não é em 2030 ou 2050, é agora. Enquanto vocês fecham os olhos para a realidade, os defensores da terra foram assassinados por proteger a terra. Os povos indígenas estão na linha de frente da emergência climática, e nós precisamos estar no centro das decisões sendo tomadas aqui".
No fim, ela afirmou que os povos indígenas têm ideias para
adiar o fim do mundo. Que a gente pare com as falsas promessas, discursos
vazios e que a gente lute por um futuro sustentável.
via: g1
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