Com a água dos rios baixando, cidades atingidas pelas chuvas no sul e sudoeste baiano começam a entrar na fase de limpeza e assistência aos desabrigados e estão apelando por doações.
Com prédios públicos e estoques afetados, prefeituras estão
pedindo produtos como medicamentos, insumos, comida e água mineral, além de
solicitar que profissionais de saúde e voluntários ajudem no apoio às vítimas
das maiores enchentes do século no estado.
"Em alguns locais, 100% de todo o medicamento e de
todas as vacinas foram perdidas, porque algumas secretarias municipais de saúde
e os depósitos de medicamentos ficaram embaixo d'água completamente",
afirmou o governador Rui Costa (PT). O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga,
prometeu enviar insumos e vacinas para o estado.
A Secretaria de Saúde de Itabuna lançou hoje um apelo para receber doação de antibióticos, fitas para testagem de glicemia, além de máscaras, luvas, soro fisiológico e álcool gel.
A prefeitura também está recrutando profissionais de saúde para atuar nos abrigos públicos montados na cidade. A situação não é diferente em outros municípios da região.
A prefeitura de Jequié informou, nesta manhã, que está necessitando da doação de feijão, arroz e farinha, além de necessitar de voluntários para ajudar a fazer triagem das roupas doadas e na montagem de cestas de alimentos doadas.
O prefeito Zé Cocá (PP) afirma que as autoridades já tiveram acesso a pelo menos 95% da população de Jequié, mas que faltam ainda acessos a locais rurais isolados.
A maior preocupação na cidade é com o rio de Contas que segue levando muita água e elevando o nível da barragem da Pedra. "Ela está recebendo 2.500 m³/s, mas só está saindo cerca de 800 m³/s. Isso nos preocupa", diz.
Em Itororó, imagens da prefeitura mostram como o posto de saúde Ruy Costa foi alagado, e o material foi destruído.
Em Gandu, por conta das chuvas, a vacinação de covid-19 foi
suspensa e só deve voltar no próximo dia 3, caso haja condições.
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