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Há 14 anos, jovem ourobranquense morreu no sangradouro do Açude do Esguicho

O jovem Luciano Araújo, que foi levado pela correnteza
do rio Quipauá, em maio de 2008.


Lenilson Azevedo, que estava fazendo um programa de rádio na manhã de 10 de maio de 2008, véspera do dia das mães, relatou hoje nas redes sociais o fatídico ocorrido no sangradouro do açude da comunidade Esguicho, zona rural de Ouro Branco-RN. Confira o relato:
"Há exatos 14 anos, uma chuva intensa de madrugada nas serras de Santa Luzia fizeram aumentar a sangria do açude daquela cidade. Na madrugada de 10 de maio de 2009, o jovem Luciano, filho de "Zé da Matança", atravessou o sangradouro do açude Esguicho para trabalhar no sítio, com água que cobria apenas os pés. Quando retornou, por volta das 9h, o nível da água já havia subido muito. Algumas pessoas estavam observando a tentativa dele de atravessar de volta. Inclusive filmaram. Ele não conseguiu nadar. A força da água o levou. Ele ainda tentou se equilibrar de pé mas não conseguiu mais. Minutos depois, eu alertava na rádio sobre o ocorrido, sem saber ainda de quem se tratava. Dizem que o pai dele, que estava no antigo matadouro, onde hoje funciona a garagem da prefeitura, teria visto o corpo passando boiando no rio, sem saber que era o seu filho. A notícia logo se espalhou e iniciou-se as buscas, por populares e pelos bombeiros. O corpo foi achado no outro dia, já no açude Itans, em Caicó, totalmente desfigurado. Um triste acontecimento desses que marcam a nossa vida".
José Luciano de Araújo tinha 26 anos. Naquela manhã, algumas pessoas observavam a sangria do açude, já que aumentara muito na madrugada. Inclusive uma senhora filmou a tentativa de Luciano em atravessar a nado, mesmo os familiares relatando que ele não sabia nadar.
A notícia deixou a população em choque. Um jovem trabalhador, que retornava da labuta diária, e encerrou sua jornada de maneira trágica.
Os pais e familiares de Luciano carregam a dor de tal separação inesperada. Seu pai precisou fazer uso de medicamentos para tentar superar e continuar sua vida.
Fica o registro desse dia triste na nossa história.

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